terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O mito coreano

Virou lugar-comum usar a Coreia do Sul como modelo de desenvolvimento educacional. Quando o assunto é educação, sempre há alguém a louvar o pretenso sucesso das políticas coreanas e a se perguntar, indignado, por que o Brasil é incapaz de seguir os passos daquele país.
No fundo, a comparação serve para mostrar o que certos setores da sociedade civil entendem por "educação".

Longe de terem visão inovadora, como propagam, tais setores apenas buscam fornecer nova roupagem a velhos dogmas da educação nacional.

No começo da formação efetiva do Estado nacional brasileiro, nos anos 30, um dos eixos das discussões educacionais girava em torno da necessidade de políticas maciças de "formação para o trabalho".

Partia-se da ideia de que o país deveria ter uma grande base de formação técnica especializada para fornecer mão de obra qualificada e prometer sólida empregabilidade a classes desfavorecidas. Por outro lado, bolsões de formação "humanista" seriam criados para uma elite que teria como função a reprodução de si mesma. Este sistema de duas velocidades era abertamente defendido pela intelectualidade que ocupava a imprensa, como Monteiro Lobato e Anísio Teixeira, entre outros.

Mas tais bolsões acabaram por produzir o pensamento crítico que iria, em larga medida, desconstruir a visão que as elites tinham do país, assim como mostrar sua incapacidade de construir um projeto nacional inclusivo. Esta formação não servia para os propósitos iniciais. Melhor seria mandar os filhos abastados estudarem economia financeira no exterior.

Sobrou martelar a ideia de que o Brasil deve reconstruir seu modelo privilegiando a antiga "formação para o trabalho", proliferando escolas técnicas e reduzindo o espectro de suas pesquisas universitárias aos interesses imediatos dos grupos econômicos hegemônicos. Neste contexto, aparece o mito coreano como promessa redentora.

De fato, para alguns, seria ótimo imitar o modelo de um país que, no fundo, nem sequer conhece o que é pesquisa em ciências humanas e não tem sequer uma universidade como polo real de influência em várias áreas do saber. Pois tais pessoas não acreditam que "educação" seja o nome que damos para um processo de formação do pensamento crítico, de desenvolvimento da criatividade e da força de mudança, de consolidação da capacidade de se indignar moralmente, de refletir sobre a vida social e de compreender reflexivamente as múltiplas tradições que nos geraram.

Para elas, "educação" é só o nome que damos ao processo de formação de mão de obra para empregos precários e mal pagos. Mesmo do ponto de vista do desenvolvimento social, tal escolha é catastrófica.
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VLADIMIR SAFATLE - Publicado no jornal FOLHA DE S. PAULO - , terça-feira, 28 de dezembro de 2010

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Adam Smith versus John Keynes ( ... e Karl Marx assistindo de camarote ! ! !)

Nas últimas semanas temos visto no noticiário uma “aula” de Economia.
Depois de deixar o mercado de crédito imobiliário solto e sem regulamentação, bem aos moldes de Adam Smith, vimos, nos últimos meses os Estados Unidos mergulhar numa grave crise, gerada pela insolvência das hipotecas imobiliárias. Agora os Estados Unidos voltam à cena com uma brutal intervenção no mercado ao prestar um socorro de “US$ 85 bilhões ao American International Group (AIG)”, bem aos moldes de John Keynes.
Separei alguns “recortes” dessa “aula” de economia. E começo com o artigo; “No Exterior Socorro é visto como um desvio do Capitalismo” Num artigo muito interessante de Nelson D. Schwartz – datado de 18/9/2008. http://ecoufes.blogspot.com/2008/09/no-exterior-o-socorro-visto-como-um.html

“Os Estados Unidos deixaram de ser o farol mundial do capitalismo de livre mercado, irrestrito?Ao oferecer um empréstimo de último minuto de US$ 85 bilhões ao American International Group (AIG), a seguradora em dificuldades, Washington não apenas deu as costas a décadas de retórica sobre as virtudes do livre mercado e os riscos de intervenção do governo, mas também provavelmente minou futuros esforços americanos para promover essas políticas no exterior”

“Em partes da Ásia, os socorros trouxeram lembranças amargas da abordagem diferente adotada pelos Estados Unidos e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) durante a crise econômica ocorrida lá, há uma década.Quando o FMI ofereceu US$ 20 bilhões para ajudar a Coréia do Sul a sobreviver à crise financeira asiática no final dos anos 90, uma das condições impostas foi a de que o governo sul-coreano deixasse os bancos e empresas em dificuldades falirem em vez de socorrê-los,”

O trecho seguinte, retirado do artigo “ Karl Marx manda lembranças, de César Benjamin, datado de 21/9/2008, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2009200824.htm mostra bem a recorrente trajetória do capitalismo selvagem:
“O que estamos vendo não é erro nem acidente. Ao vencer os adversários, o sistema pôde buscar a sua forma mais pura, mais plena e mais essencial, com ampla predominância da acumulação [...]. Abandonou as mediações de que necessitava no período anterior, quando contestações, internas e externas, o amarravam. Libertou-se. Floresceu. Os resultados estão aí. Mais uma vez, os Estados tentarão salvar o capitalismo da ação predatória dos capitalistas. Karl Marx manda lembranças.”

E para finalizar a “aula” de economia, que estamos vendo nos jornais, segue o trecho do artigo “O comunismo sempre salva o capitalismo”de Guilherme Barros, datado de 21/9/2008, http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2109200801.htm
“A história mostra que, volta e meia, o capitalismo passa por terremotos como o que ocorre agora. E, na maioria das vezes, o Estado é obrigado a encontrar saídas para salvar a economia de mercado.Exemplo clássico é o Crash de 29, considerado até agora a maior crise do capitalismo. Delfim lembra, por exemplo, que o presidente Franklin Delano Roosevelt, que governou os EUA de 1933 a 1937, chegou a ser chamado de comunista.Roosevelt foi quem criou o chamado "New Deal",”

“"Muitos vão dizer que se trata de uma ação contra o capitalismo. Toda vez que o Estado salva o mercado, ele é chamado de comunista", diz Delfim Neto. "Há livros e livros que provam que o capitalismo só se salva com ações comunistas."”

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

PDF995 - Muito útil ! ! !

Um recurso para gerar arquivos PDF.


O formato PDF permite manter uma certa segurança no conteúdo de arquivos trocados, principalmente em transações comerciais. Pode-se gerar os documentos nos mais variados aplicativos e “exporta-los” para o formato PDF.


“.... PDF ou "Portable Document Format" é um formato de arquivo desenvolvido pela Adobe Systems para representar documentos de maneira independente do aplicativo, hardware e sistema operacional usados para criá-los.”


A principal vantagem é que o arquivo resultante não poderá ser editado (facilmente ! ! !) mantendo a integridade do conteúdo. Como segunda vantagem vem a portabilidade, o arquivo PDF normalmente será muito mais “leve” do que o arquivo do aplicativo original e poderá ser visualisado, transmitido ou mesmo impresso em vários sistemas. Uma exigência para se “abrir” um arquivo PDF, é a necessidade de um programa específico instalado no computador, sendo o mais popular de todos o Adobe Reader que pode ser baixado diretamente no site do fabricante:
http://www.adobe.com/br/products/acrobat/readstep2.html?promoid=BOZPY


Várias suites atualmete, como o Microsoft Office e o Open Office, tem recursos para exportar seus arquivos para o formato PDF, o que é sem dúvida, uma tendência cada vez mais presente nos novos aplicativos.


Mas como exportar para PDF, um arquivo gerado em aplicativo mais antigo ou que simplesmente não tenha o recurso para esse propósito? Como exportar para PDF um arquivo de partituras musicais gerado no Encore, ou como exportar para PDF um desenho técnico feito em AutoCad?


Entre o vários utiltários para esse fim, um dos mais eficientes ( meu favorito ! ! !) é o PDF995Suite. Essa suite é composta por 3 utilitário. No entanto, para o uso geral é suficiente baixar e instalar apenas um dos 3 utilitários, o PDF995, que é composto por 2 arquivos de instalação: o Pdf995 Printer Driver e o Free Converter e que podem ser baixados em
http://www.pdf995.com/download.html


A instalação é simples e automática, basta clicar!


O conceito que o PDF995 usa para gerar o arquivo PDF, não é exatamente um mera exportação, explico: estando-se em um arquivo aberto, em qualquer aplicativo (que não tenha o recurso próprio de exportação PDF) basta simplesmente mandar imprimir seu arquivo, normalmente abre-se aí uma tela com a caixa de impressão, basta ir na seleção de impressoras e selecionar a impressora PDF995 (que vai estar lá como resultado da instalação do PDF995 - é comum encontrar o nome de impressora “fantasma” para essa técnica.). É nesse ponto que o PDF995 começa a fazer seu trabalho ele vai gerar o arquivo PDF, que será visualisado na tela (importante: para essa visualisação é necessário que o Adobe Reader esteja instalado no computador) e também vai abrir uma tela solicitando que o arquivo PDF seja salvo em algum diretório. Salvar o arquivo PDF pode ser opcional, se a intenção for apenas imprimir, pode-se optar por não salvar e voltando na visualisação PDF, pedir para imprimir na impressora que estiver instalada no computador. O ideal é sempre salvar para que se possa re-imprimir no futuro ou encaminhar o arquvivo, por Email, por exemplo.


É importante comentar que, partindo diretamente de alguns aplicativos, para se dar saída numa impressora instalada no computador, muitas vezes pode se ter incompatibilidades e a impressão ou não acontece ou sai com distorções. Em quase 100% desses casos, converter o aplicativo para arquivo PDF e finalmente imprimir esse arquivo se tem bons resultados.


Obs.: O PDF995 é um software de distribuição gratuíta, mas sempre que estiver em uso vai mostrar na tela alguma propaganda (off line) dos produtos da Software995.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Encore 4.5













“Erro fatal; esse programa será fechado”

O Encore 4.5 é provavelmente o editor de partituras musicais mais popular atualmente, e de um modo geral os usuários estão muito satisfeitos com os recursos desse programa, tanto para Win 98, como Win XP. Mas existem muitos possíveis usuários que adorariam usar esse programa mas simplesmente não conseguem usar, e sempre recebem a mensagem de que foi encontrado um erro fatal e “esse programa será fechado”.
Também tive esse problema e depois de muitas pesquisas em foruns, na internet, econtrei como uma das possíveis causas: um conflito entre o programa Encore e o driver de Impressoras HP em PC com Win XP. Logo que descobri essa possibilidade desinstalei a minha Impressora HP C3180, e reinstalei o Encore,,,,, maravilha, Instalação bem sucedida, e o Encore funcionou perfeitamente ! ! ! Apenas para me certificar, reinstalei a impressora, e,,,, confirmado ! ! ! O Encore deixou de funcionar ! ! ! Novamente: erro fatal e “esse programa será fechado”. Com isso, me certifiquei da origem do problema, agora faltava encontrar uma solução ? ! ? ! ?
Novamente pesquisei muito, mas não encontrei nenhuma dica ou sugestão para solução desse problema, embora encotrasse e cada vez mais, relatos do mesmo problema postados nos vários foruns pesquisados. Abandonei a pesquisa e me lancei em tentativas de solução, até encontrar uma solução, poco elegante, mas funcional:


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1-Inicialmente desinstalei totalmente o Encore e a Impressora e reiniciei o PC


2-Criei duas contas no Win XP, com privilégio de administrador: conta Encore e conta Uso Geral.

3-Na conta Encore, instalei normalmente o programa Encore. A instalação foi bem sucedida, testei quase todas as funções (menos a impressão de partituras!).

4-Reiniciei o PC. E na conta Uso Geral instalei a impressora ( HP PHOTOSMART C3180). A instalação foi bem sucedida, e os testes gerais de impressão funcionaram bem.

5-Reiniciei novamente o PC

6-RESULTADOS: A Impressora ficou funcionando para todas as contas (*), inclusive para a conta Encore. O Encore, no entanto, só ficou funcionando na conta em que foi criado.
(*) no meu PC tenho várias outras contas de usários.


OBS.: Por comodidade e portabilidade de arquivos para impressão nunca uso o recurso de impressão direto do Encore, sempre uso saída em PDF para impressão de partituras.

Apenas para complemetar, o primeiro link abaixo é um comentário conceitual sobre contas no Windows, é uma breve explicação do que são e para que servem as contas de usuários e administrador, embora focado no Win XP Home, esse comentário também pode ser estendido para o Win XP pro.:
http://service1.symantec.com/support/inter/tsgeninfointl.nsf/br_docid/20051017080904924O


O segundo link à seguir, da própria microsoft, está mais focado em explicar como criar e gerenciar as contas no WIndows:
http://www.microsoft.com/brasil/windowsxp/using/setup/getstarted/configaccount.mspx


Link para página oficial do Encore – que já está na versão 5 -
http://www.gvox.com/encore.php


Link para forum de discussão Gvox Encore:
http://www.gvox.com/forum/viewforum.php?f=7

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pálido Colosso

Fui ver “Pálido Colosso”, do grupo de Teatro Companhia do Feijão, fui à convite do meu amigo, ator e cenógrafo Petrônio de Oliveira. A peça é uma interessante reflexão do que se viu e se viveu no Brasil nos últimos 40 anos. Na verdade a peça é uma viajem no tempo, e a “máquina do tempo” é cabeça de cada um dos atores que, aceitando o desafio proposto pelo diretor, escreveu o roteiro de sua própria participação na peça, colocando aí suas lembranças e entendimento desses últimos 40 anos de Brasil, esse “Pálido Colosso”. Esse interessantíssimo e saboroso detalhe, de construção do roteiro, me foi explicado pelo próprio Petrônio, e detalhes assim, só aumentam a bela dimensão do espetáculo! Durante o andamento da peça, certamente a gente também embarca nas próprias lembranças e entendimento do que viveu nesses 40 anos, uma viajem às vezes divertida, às vezes cruel, e ao se falar de Brasil, uma viajem quase sempre com nuances de decepção, de desperdício e ... de sei lá mais o que... ?!?!?!?

O local da platéia, mais uma grande sacada do cenógrafo Petrônio, se parece com um cabareth, com suas mesinhas na penumbra, talvez uma alegoria de um Brasil, no pior dos sentidos ! Uma zona !

Embora não seja um frequentador assíduo de teatro, recomendo “Pálido Colosso” com o maior entusiasmo ! ! !

Pálido Colosso - Ver Comentário / Crítica -


(SERVIÇO)Pálido Colosso. 100 min. 12 anos. Cia. do Feijão (45 lug.). Rua Dr. Teodoro Baima 68, 3259-9086. 5.ª a sáb., 21h; dom., 19h. R$ 10. Até 16/12



Aliás, devo confessar que, infelizmente para mim mesmo, sou muito mais filho da TV, do cinema e dos quadrinhos... do que do teatro e da literatura... TV, cinema e quadrinhos já trazem tudo pensado, mastigado... e digerido,,, você consome e pronto... já se torna “... another brick in the wall...” (e nem percebe ! ! !)


Ainda bem que se pode contar com uma trupe como a companhia do Feijão, um refúgio para arejar a cabeça, e soltar as emoções ! ! !

http://www.companhiadofeijao.com.br/

quarta-feira, 20 de junho de 2007

COC versus Veja - uma luta de Titãs !

No post anterior eu comentava da minha satisfação pelo início das aulas de Sociologia e de certa forma "idealizava" o tema; mas agora, acompanhando o noticiário temos um verdadeiro "case" de Sociologia. Em linhas gerais o que temos é uma denúncia da Veja de que o COC estaria passando uma mensagem marxista nas apostilas do Sistema de Ensino COC. A reportagem de Veja é amparada pela entrevista com a mãe de uma adolescente, que teria ficado indignada com o conteúdo marxista de apostilas COC, da filha.
Certamente numa disputa como essa, em que grandes interesses econômicos estão em jogo, todos os envolvidos correm para minimizar seus prejuízos e por isso no último domingo o COC publicou nos principais jornais uma enorme justificativa, sobre o conteúdo de suas apostilas e ratificando inclusive que não é uma entidade de orientação marxista,,,,, essa briga promete ! ! !
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A Notícia:

"Mãe de aluno questiona o sistema COC de ensino"

Revista VEJA Edição 2012 de 13 de junho de 2007
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Opiniões contra o COC:

"As apostilas de História e Geografia, pontilhadas de frases-epígrafes de Karl Marx e escritas em ‘português ruim’, contêm gravíssimos erros de informação e falsificação de dados históricos. Não passam, na verdade, de escancarados panfletos esquerdejosos (...)"

http://doisdedosdeprosa.wordpress.com/2007/06/09/veja-3-%E2%80%93-uma-vitoria-contra-o-porno-marxismo/


Blog da Veja: "Processar? Sistema COC deveria é contratar mãe de aluna para rever suas apostilas"

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/06/processar-sistema-coq-deveria-cotratar.html
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Opiniões a favor do COC

"Mas, se os trechos que “Veja” reproduz são representativos do material do COC, essas apostilas são muito boas. Portanto, pessoal do COC, parem com esse negócio de mudar as apostilas. Nada de puxar o saco da “Veja”, pois o que ela está querendo é que vocês mudem o que está certo, não o que está errado. É só ler algumas pérolas do marxismo ortodoxo de “Veja”:"

http://rizzolot.wordpress.com/2007/06/14/%E2%80%9Cveja%E2%80%9D-defende-a-pureza-ideologica-do-marxismo/


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ah!,,, as possíveis razões ocultas dessa disputa ! ! !

Abril x COC

"Para quem não sabe, o Grupo Abriil, a partir de 2008, lançará um material didático (sistema “Ser”) que CONCORRERÁ DIRETAMENTE COM O DO SISTEMA “COC”. Isso mesmo: a Abril, empresa dona da Veja, passará a ser concorrente desse sistema."

http://imprensamarrom.com.br/?p=614
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quinta-feira, 14 de junho de 2007

Ilha das Flores

Wow,,,,, começaram as aulas de Sociologia, eu estava mesmo muito ansioso por esse momento, tenho a expectativa de que é possível uma compreensão melhor do cotidiano e da realidade do mundo por meio de um estudo mais "acadêmico" e dirigido. Em aula, depois de algumas notas introdutórias acerca de grandes pensadores da Sociologia ,,,,, Conte, Durkehein, Weber, Marx, Pierre Bourdoin, o mestre passou um curta para ilustrar o tema. O curta é "Ilha das Flores". É um filme super aclamado e premiado, é praticamente uma citação obrigatória em Sociologia, já que repassa, e de forma didática, como se estabelcem certas relações sociais.

Ilha das Flores é "Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho." ( http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=647 )

Ilha das Flores é um filme de 1989. Me lembro de ter visto esse filme, ainda em 89, e numa situação peculiar, estava de passagem em Belém do Pará, e tinha ido ao cinema ver um filme do U2, e antes do filme principal vi Ilha das Flores, foi chocante ! ! ! Ilha das Flores é um lugar miserável na periferia de Porto Alegre, me lembro da estranha sensação de estar no norte do paíse vendo um filme que retratava a triste realidade de pessoas miseráveis, no "rico" sul do país, foi como perceber a dimensão continental da miséria do Brasil. Ou para usar o termo mais atual e afinadao com as aulas de Sociologia, pude perceber a extensão da DESIGUALDADE "continental" do Brasil.
Puxa, já se vão quase 20 anos ! ! ! E Ilha das Flores continua atual.

No Player abaixo, para ver Ilha das Flores, clic Play, e em seguida da vinheta de abertura, clic Play novamente, para iniciar o filme.





































































Fonte: Um filme de Jorge Furtado - extraido de www.portacurtas.com.br



http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=647
http://www.casacinepoa.com.br/port/filmes/ilhadasf.htm